Doenças evitáveis e o papel do racismo estrutural
Algumas das desigualdades raciais em saúde podem ser enxergadas em uma cidade como Porto Alegre. A capital do Rio Grande do Sul, marcada pela segregação, foi objeto de estudo de Mauricio Polidoro, geógrafo e com pós-doutorado em Saúde Coletiva, cristalizado no artigo Geografia das disparidades em saúde entre brancos e negros em Porto Alegre. A pesquisa buscou identificar a predominância de três doenças – tuberculose, HIV/aids e sífilis – entre pessoas negras e brancas, e qual o risco de contraí-las para cada uma dessas populações de acordo com o bairro onde vivem.