Encontro contou com a participação da secretária nacional Denise Motta Dau, do Ministério das Mulheres
A secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, Denise Motta Dau, esteve em Teresina/PI, em 6 de fevereiro, para um diálogo com representantes dos órgãos responsáveis pela integração dos serviços que irão compor a Casa da Mulher Brasileira na capital, com previsão de lançamento em março de 2024. O encontro teve como objetivo definir o Comitê Gestor da unidade, além de debater estratégias para o funcionamento efetivo do novo equipamento, que deverá prestar atendimento humanizado e integrado às mulheres em situação de violência. A ação do colegiado é intersetorial e atuará na esfera municipal, estadual e federal.
Como destacado pela secretária Denise Dau, "ainda há o prazo para a indicação desses entes, para definir quais profissionais de cada órgão farão o atendimento na casa; prazo para assinatura do termo de cooperação; e para a cotação dos preços para o termo de conveniamento”. A secretária nacional do MMulheres também enfatizou a importância do serviço, que “garante um atendimento multiprofissional e humanizado para as mulheres em situação de violência”.
O diálogo contou com a presença da secretária de Estado das Mulheres do Piauí, Zenaide Lustosa, a secretária municipal da Mulher de Teresina, Karla Berger, além de representantes da Defensoria Pública, Ministério Público, Procuradoria-geral do Estado e do Município, do Tribunal de Justiça, da Secretaria de Segurança Pública e os responsáveis pelos serviços psicossociais municipais.
Casa da Mulher Brasileira
Atualmente, há oito unidades da Casa da Mulher Brasileira em atividade no país, distribuídas em Campo Grande/MS, Fortaleza/CE, Ceilândia/DF, Curitiba/PR, São Luís/MA, Boa Vista/RR, São Paulo/SP e Salvador/BA. A instalação das CMB é um dos eixos do Programa Mulher Viver sem Violência, do Ministério das Mulheres, retomado no início de 2023.
Nas unidades, as mulheres são acolhidas e passam pela triagem com a coleta das informações pessoais e da situação de violência. Finalizada essa etapa, elas são encaminhadas ao atendimento integral e humanizado realizado por uma equipe multiprofissional com apoio psicossocial, jurídico e de saúde.
Com informações do Governo do Piauí.