Quase lá: Edital de fortalecimento de Organismos de Políticas para as Mulheres tem inscrições prorrogadas até 31 de outubro

A iniciativa de fortalecimento das OPMs segue com inscrições abertas; as propostas devem ser enviadas via plataforma Transferegov

Publicado em 18/10/2023 16h34 Atualizado em 27/10/2023 11h08 - Ministério das Mulheres

 

O Ministério das Mulheres prorrogou para 31 de outubro as inscrições do edital que disponibilizará R$ 4,2 milhões para financiamento de ações que fortaleçam os Organismos de Políticas para as Mulheres (OPM). Coordenado pela Secretaria Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política (Senatp), o financiamento tem por objetivo garantir uma pluralidade de mulheres na política, ampliando e incorporando a participação feminina nos espaços de poder.

Os recursos destinados pelo edital permitem a aquisição de equipamentos, veículos, eletrônicos e outras ferramentas que possibilitem o melhor funcionamento dos projetos tocados pelos Organismos de Políticas para as Mulheres. Além disso, o edital incentiva a formação das lideranças gestoras, o que na prática significa atendimento cada vez mais especializado chegando aos municípios em todo o território nacional.

Os órgãos e instituições públicas interessadas no edital devem ser cadastrados na Plataforma TransfereGov.br. Confira mais informações sobre o edital.

fonte: https://www.gov.br/mulheres/pt-br/central-de-conteudos/noticias/2023/outubro/edital-de-fortalecimento-de-organismos-de-politicas-para-as-mulheres-tem-inscricoes-prorrogadas-ate-24-de-setembro

Lançamento do Painel de Indicadores do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero reúne representantes de diversos ministérios em Brasília

O painel é uma ferramenta para o acompanhamento de temas da área de políticas para mulheres
Publicado em 21/10/2023 07h47 Atualizado em 21/10/2023 07h48
Lançamento do Painel de Indicadores do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero reúne representantes de diversos ministérios em Brasília

Foto: Filipe Alcântara

O Ministério das Mulheres lançou na quinta-feira (19/10), em Brasília, as novas páginas e o Painel de Indicadores do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero.

A plataforma online tem como finalidade servir de fonte de consulta para a sociedade civil, gestoras (es) das três esferas governamentais, pesquisadoras(es) e jornalistas e apresenta de modo dinâmico, por meio de indicadores de gênero - organizados na forma de gráficos e tabelas - um retrato da realidade das mulheres no País.

A Secretária Executiva do Ministério das Mulheres Maria Helena Guarezi explicou a importância do lançamento da primeira etapa do projeto e que “o material disponibilizado é um instrumento necessário para auxiliar a criação das mais diversas políticas públicas no País voltadas para mulheres”.

Para Roberta Viegas, coordenadora-geral do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, a construção do painel “foi um desafio de reconstruir o Observatório. A construção do painel integra outras ações de difusão da informação, que serão ampliadas com a produção de conteúdo sobre o tema, em mídias como boletins e revista.”

Camila Rocha Firmino, coordenadora do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, apresentou o Observatório, explicou a metodologia adotada para a elaboração do Painel, que foi desenhado e desenvolvido pela própria equipe e informou que neste primeiro momento são 43 indicadores que compõem a plataforma.

Firmino destacou que promover o acesso à informação e produzir conteúdo sobre desigualdade de gênero e políticas para as mulheres para o fortalecimento da participação social é um dos objetivos do Observatório.

Kamilla Matias, responsável pela criação e estruturação das páginas, apresentou o painel, demonstrou como utilizar a ferramenta, os tipos de filtros que podem ser aplicados, explicou sobre as fontes e as demais funcionalidades do sistema.

No lançamento estiveram presentes representantes dos Ministérios da Justiça, Ministério da Igualdade Racial, Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério dos Povos Indígenas, Ministério da Saúde, Ministério dos Direitos Humanos, Casa Civil da Presidência da República e Observatório Nacional da Mulher na Política da Câmara dos Deputados, além das áreas técnicas do Ministério das Mulheres.

No encerramento, a Secretária Executiva, ressaltou que o projeto foi realizado integralmente pela equipe do Observatório e aproveitou para destacar a necessidade da produção de dados segmentados para as políticas públicas a serem implantadas nos próximos anos.

Por fim, estimulou os demais ministérios para atuar na gestão de dados com recorte de sexo e cor ou raça em suas políticas.

O Painel

Nesta primeira etapa de implantação, será possível consultar, no endereço bit.ly/paineldeindicadoresobig informações que foram organizadas de acordo os seguintes eixos temáticos, que seguem a mesma metodologia adotada para a produção do RASEAM - Relatório Anual Socioeconômico da Mulher:

  • Estrutura demográfica: É possível visualizar o perfil populacional do Brasil por sexo e por cor ou raça, com opção de filtro por Unidade da Federação e informações sobre domicílios que têm mulheres como responsáveis, com opção de filtro por ano. 
  • Autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho:  Apresenta indicadores de ingresso e condições das mulheres no mundo do trabalho, e destaca a informação por cor ou raça. São considerados dados sobre taxa de desocupação, ocupação, rendimentos, trabalho doméstico e informalidade, jornada de trabalho e tempo dedicado aos afazeres domésticos, aos cuidados e acesso a creche. Há opção de filtrar a informação por ano e, em alguns casos, também por Grandes Regiões. 
  • Enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres: Disponibiliza informações sobre violência letal e não letal contra mulheres. Os dados são originários de registros administrativos do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública - SINESP do Ministério da Justiça (homicídios e lesões corporais seguidas de morte) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificações – SINAN do Ministério da Saúde (notificações compulsórias de violência doméstica e outras violências, violência sexual e tentativa de suicídios). 
  • Educação para a igualdade e cidadania: Estão organizados os dados de matrículas nos diferentes níveis de ensino, de ingresso e permanência no ensino superior, e a segmentação do conhecimento por sexo. Para consulta aos dados do ensino superior estão disponíveis filtros por Unidade da Federação e município. 

fonte: https://www.gov.br/mulheres/pt-br/central-de-conteudos/noticias/2023/outubro/lancamento-do-painel-de-indicadores-do-observatorio-brasil-da-igualdade-de-genero-reune-representantes-de-diversos-ministerios-em-brasilia

 


Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Logomarca NPNM

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...