Quase lá: Polícia investiga morte de líder quilombola assassinado no Maranhão

José Alberto Moreno Mendes, de 47 anos, foi assassinado no Território Quilombola Monge Belo, em Itaipuaçu-Mirim, no Maranhão.

Agência Brasil

Continuam as investigações sobre a morte do líder quilombola José Alberto Moreno Mendes, na última sexta-feira (27/10), em frente à casa onde morava, no Território Monge Belo, em Itapecuru-Mirim, a 120 km da capital do Maranhão, São Luís.  

Os pistoleiros estavam em uma moto e dispararam cinco vezes contra a vítima de 47 anos.

O assassinato de Doka, como era conhecido, levou o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos a emitir nota pedindo intervenção da segurança pública estadual para apurar o caso.  

O Conselho lembrou que pelo menos 50 quilombolas foram assassinados no estado, nos últimos dezoito anos.        

De acordo com a Campanha Nacional de Combate à Violência no Campo, quatro, em cada dez assassinatos, ocorreram no Maranhão.

O Território Monge Belo abriga atualmente 257 famílias e espera por titulação desde 2004. Em junho de 2015, o Incra publicou uma Portaria de Reconhecimento do território de Monge Belo.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania lamentou o assassinato do líder quilombola. A pasta informou que outras 167 comunidades quilombolas do Maranhão aguardam a titulação do território; e disse que o reconhecimento oficial da posse da terra seria essencial para trazer segurança jurídica e acabar com os conflitos.

A Conferência Nacional dos Bispos também lamentou a morte de José Alberto.

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informou que uma equipe do Instituto de Criminalística foi enviada para fazer a perícia no local do crime e que a Polícia Civil está investigando, mas não deu detalhes sobre a apuração.

 

Fonte: Agência Brasil > https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/geral/audio/2023-10/policia-investiga-morte-de-lider-quilombola-assassinado-no-maranhao 


Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Logomarca NPNM

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...