“Você pode defender elas do jeito que for, mas quem vai traçá-las não será tu”, disse um aprovado a outro que havia defendido as mulheres
Metrópoles
Novos ataques feitos por aprovados no último concurso da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) contra mulheres que integravam um grupo de WhatsApp foram “printados” pelas vítimas. Desde a criação das salas virtuais, as aprovadas sofreram atos de misoginia e machismo por parte de colegas homens. Muitas foram expulsas após sofrerem humilhações pelo fato de serem mulheres.
O grupo criado para reunir candidatos aprovados na primeira fase do certame acabou virando foco de discriminação. Em novos ataques registrados pelas mulheres, um integrante responde a outro que defendia a ala feminina. “Você pode defender elas do jeito que for, mas quem vai traçá-las não será tu”, disse.
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Em outro momento, determinado participante do espaço virtual comentou que as aprovadas estavam nervosas e disse que elas eram “Marmitas de Mike”. “Mike” é uma expressão popularmente usada entre militares para se referir a alguém que é militar.
A última ofensa que consta nos prints envolve uma comparação misógina que faz alusão ao símbolo de uma montadora francesa de veículos e supostas facilidades conquistadas em troca de sexo.
Veja prints:
“Não fui eu quem disse o que estou prestes a digitar aqui, papai do céu que ouvi isso da boca de uma pfem (policial feminina): ‘Mulher, tanto na polícia quanto na vida, consegue tudo graças ao símbolo da Renault [Sic]'”, disparou.