Mulher, negra e de origem indígena, a desembargadora Jaceguara Dantas, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, entrou na cotação para a vaga de ministra do Supremo Tribunal Federal (STF).
Da coluna Eixo Capital/ANA MARIA CAMPOS
A magistrada não é uma pessoa próxima do presidente Lula, mas tem um perfil que representa pautas defendidas por movimentos sociais.
De Guajará Mirim, Rondônia, Jaceguara Dantas nasceu em família de baixa renda e alcançou posições por mérito pessoal.
Foi cofundadora do Grupo TEZ – Trabalho Estudos Zumbi, primeira entidade do grupo negro do Mato Grosso do Sul e a primeira promotora titular da Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos da comarca de Campo Grande.
Hoje, a desembargadora dirige os trabalhos da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJMS e é Ouvidora Auxiliar Regional da Mulher da Região Centro-Oeste, designada pela ministra Rosa Weber, como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Um grupo de magistrados e de mulheres do Centro-Oeste defende o nome da desembargadora.