Quase lá: Qual o papel dos feminismos em um mundo de crises social, ambiental e política?

Em ano de eleição política no Brasil, é impossível não comparar e questionar a situação das mulheres que se envolvem com o tema no país, em que apesar de serem 52,62% do eleitorado, apenas 18,2% delas foram eleitas na última eleição

Pergunta norteia quarto ano do curso de Aperfeiçoamento em Feminismos da As Pensadoras.

A informação é da assessoria de comunicação da Instituição As Pensadoras, enviada ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

Em ano de eleição política no Brasil, é impossível não comparar e questionar a situação das mulheres que se envolvem com o tema no país, em que apesar de serem 52,62% do eleitorado, apenas 18,2% delas foram eleitas na última eleição. E é pensando nesse contexto, que a Instituição As Pensadoras oferta em 2024 o quarto ano do curso Aperfeiçoamento em Feminismos, com o tema “Denúncias e anúncios dos feminismos em um mundo de crises”. O curso tem carga horária de 200 horas e é um tipo de especialização, com aulas às sextas-feiras e aos sábados.

Seu objetivo é criar um espaço político de estudos com pessoas que querem denunciar um mundo de injustiça intelectual e social. Ao mesmo tempo que busca esperanças para a construção de outro mundo, para e com pessoas e a dignidade de suas vidas. “Para tanto, estudar os feminismos significa pensarmos e agirmos em comunidade, com alianças para superação de um mundo de crises”, afirma a coordenadora pedagógica do curso, a profa. e doutora Rita de Cássia Fraga Machado.

O curso é virtual e aberto para todos os públicos, não há requisitos para se matricular e assistir às aulas, somente o desejo de estudar feminismos. Todos os participantes recebem certificado de conclusão. As aulas são pelo Google Meet, em que os alunos podem interagir com as professoras, além de todo material ser disponibilizado para os estudantes.

Aula inaugural

A aula inaugural do curso é no dia 15 de fevereiro e será ministrada pela Rita Machado e pela deputada federal do Psol, Fernanda Melchionna (foto). A convidada irá falar do seu livro "Tudo isso é feminismo? Uma visão sobre histórias, lutas e mulheres". Lançada em novembro de 2023, a obra conta sobre a experiência da autora e seu trabalho na defesa dos direitos das mulheres, em debates sobre gênero, feminismo e políticas públicas nos mais diferentes espaços sociais, culturais e midiáticos.

O livro é o primeiro de Fernanda, que é a primeira deputada federal da história da Câmara formada em Biblioteconomia. O trabalho também propõe uma viagem pela História, a fim de compreender as condições de existência, de resistência e de ofensiva das mulheres para fugirem da opressão. Além de abordar a conscientização feminina como sujeito histórico, por meio da criação de ferramentas de luta e de organização.

Disciplinas

As aulas se iniciam em março e serão realizadas até outubro, divididas em seis minicursos/disciplinas. Elas são ministradas por professoras e pesquisadoras de todo o Brasil. O primeiro curso será ministrado pela professora Anadir Miranda, doutora em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e terá como tema a História das Mulheres. No mês de abril, será a vez da disciplina Resistência das Mulheres Indígenas: vozes que clamam por direitos e justiça, lecionada pela profa. Adriana Fernandes Korã, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Em junho, mês que se comemora o orgulho LGBTQIA+, terá o curso Transfeminismos com a professora e doutora pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Gianni Gomes. Com uma pausa em julho, as aulas serão retomadas em agosto, sobre Mulheres e Política, ministradas pela profa. Paula Gabriela, da Universidade Federal de Goiás (UFG). Feminismo Decolonial é o tema da disciplina de setembro que será lecionado pela profa. Susana Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A professora Drica Madeira, também da UFRJ, fecha o curso de aperfeiçoamento em outubro com o curso A violência contra mulher na sociedade atual.

Valores

Para as associadas da Instituição As Pensadoras, o curso é gratuito, assim como as mais de 80 formações da plataforma. Pessoas que não tem associação e são estudantes podem pagar em 12x de R$110,00 e profissionais R$149,00. As matrículas podem ser feitas até o dia 13 de março.

Leia mais

fonte: https://www.ihu.unisinos.br/636036-qual-o-papel-dos-feminismos-em-um-mundo-de-crises-social-ambiental-e-politica

 

 

Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Logomarca NPNM

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...