Quase lá: Protagonismo das mulheres na luta contra a ditadura militar

Nesta semana será tempo de lembrarmos os tempos sobrios da ditadura militar que se iniciou na madrugada de 1º de abril de 1964. Corrupção, tortura, assassinatos, execuções, mais corrupção, carestia, aumento da desigualdade social, subordinação canina aos interesses dos Estados Unidos, censura, dívida externa, fome, violência, militarização das polícias, grilagem, genocídio indígena, aumento dos latifúndios ... são alguns exemplos da longa noite que significou a ditadura militar que representou os interesses do empresariado de 1964 a 1985. Não se trata de esquecer, nem deixar que se apaguem da história esse período. Muito menos que se apaguem a valorosa ação de mulheres na luta pela democracia e pela liberdade. Por isso, trazemos novamente este texto de Maria Amélia de Almeida Teles (Amelinha) para ajudar a refletirmos sobre aquele período e uma luta que permanece até hoje ... 

 

 

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Reprodução

Via Comissão Nacional da Verdade

As mulheres são referência na resistência e na ditadura não foi diferente. O Código Civil da época colocava as mulheres em uma posição de cidadãs de segunda categoria e dava aos maridos e pais poderes de decisão sobre elas. Porém do clube de mães a organizações estudantis, comunidades eclesiais de base, partidos, sindicatos e as que pegaram armas – haviam mulheres lutando por todos os lados. Assim como hoje, foram duramente reprimidas. Foram elas também que iniciaram o importante movimento pela Anistia.

Saudamos os movimentos feministas que surgiram naquela época, em busca por democracia e igualdade de gênero: Sociedade Brasil Mulher, Associação Nós Mulheres, Centro da Mulher Brasileira, Associação das Mulheres de A E Carvalho, SOS Mulher, Coletivo Feminino da Sexualidade e Saúde da Mulher, União Brasileira de Mulheres, Grupo de Mulheres Lésbico Feministas (GLF), entre outros. E também a imprensa alternativa feminista fundada nos dias sombrios da Ditadura: Brasil Mulher (de 1975 a 1980), Nós Mulheres (de 1976 a 1978), Maria Quitéria (1977), Mulherio (de 1981 a 1988), Mulher liberta Mulher (1980) e Chana com Chana (1981).

Nós, mulheres seguiremos lutando!

Confira algumas das imagens e publicações sobre mulheres na época da Ditadura Militar no Brasil

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fonte: https://midianinja.org/news/mulheres-foram-parte-importante-da-resistencia-e-luta-contra-a-ditadura-em-1964/


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