Quase lá: Jornalistas e ativistas propõem medidas para democratizar comunicação durante as eleições

Documento foi aprovado durante plenária do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação no último domingo (30)

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

Ouça o áudio:

 
 
00:42
02:43
 

Realizada neste fim de semana, plenária reuniu 36 delegados e 40 observadores - Divulgação FNDC

 

Combate à desinformação, proteção de dados e fomento às mídias populares e comunicação comunitária são alguns dos itens de um documento aprovado no último domingo (30) pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) com propostas para as eleições municipais deste ano. 

O documento “Eleições 2024: a comunicação que queremos”, criado durante uma plenária nacional do movimento, será entregue a todos os candidatos à prefeito e vereador nos 20 estados onde o Fórum se organiza com informações que defendem que todos os municípios implementem o Serviço de Acesso à Informação (previsto na Lei de Acesso à Informação); constituam conselhos municipais de comunicação; adotem softwares livres na administração municipal e construam rigorosos padrões éticos para as tecnologias de vigilância, entre outros pontos. 

As reivindicações estão divididas em três eixos: políticas públicas de comunicação democrática para a cidade, comunicação institucional das prefeituras e infraestrutura para a proteção de dados. 

Repúdio ao ministro das Comunicações

Criado em 1980 no período da constituinte, o FNDC congrega atualmente cerca de 500 entidades, entre associações, sindicatos, coletivos e ONGs que atuam na área da comunicação.  

A 25ª plenária nacional realizada nos dias 29 e 30 de junho teve a participação de 12 comitês regionais, representados por 36 delegados e 40 observadores.  

Além do documento voltado às eleições, o evento apresentou um relatório do Grupo de Trabalho de Participação Social (GT) na Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que prevê a instalação do Sistema Nacional de Participação Social na Comunicação Pública. 

A plenária também aprovou uma moção de repúdio de descontentamento com a permanência do ministro Juscelino Filho à frente da pasta das Comunicações do governo federal.  

“Nossa tarefa é articular a defesa da democracia a partir da luta pela democratização da comunicação. Os debates realizados foram muito ricos e importantes para organizar nossa atuação nos estados”, afirmou o coordenador geral do FNDC, Admirson Ferro Júnior. “A plataforma eleitoral será um instrumento importantíssimo para incentivar o debate nos mais diferentes locais do país”, avaliou. 

Edição: Nathallia Fonseca

 

Artigos do CFEMEA

Coloque seu email em nossa lista

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Logomarca NPNM

Cfemea Perfil Parlamentar

Informe sobre o monitoramento do Congresso Nacional maio-junho 2023

legalizar aborto

...