Atualmente, a Câmara de Vereadores de Niterói tem apenas uma mulher entre seus 21 componentes.
Atualmente, a Câmara de Vereadores de Niterói tem apenas uma mulher entre seus 21 componentes. É essa composição que tem legitimado a entrega, pela prefeitura de Axel Grael e Rodrigo Neves (PDT), da gestão da cidade para o capital imobiliário. Os resultados são enormes danos ambientais e aprofundamento da segregação sociorracial, que, segundo o IBGE, é a maior do país.
Infelizmente, o que está ruim ainda pode piorar bastante. A extrema-direita está disputando com força a política da cidade, com Carlos Jordy (PL). Esse setor busca transformar seus ideais racistas e misóginos em mais políticas públicas, como o armamento da guarda municipal, o bloqueio do acesso das mulheres ao aborto legal e a perseguição aos professores.
Niterói tem alternativa
Para a Câmara, Niterói tem a possibilidade de eleger o primeiro mandato coletivo de sua história, por meio da Coletiva Feminista do PSOL (50.111). Esse formato de mandato questiona a lógica individualista dos parlamentos e possibilita uma construção mais democrática da política
Entretanto, Niterói não precisa escolher entre o ruim e o pior. A cidade tem uma alternativa política de esquerda, combativa e independente, expressa pela candidatura à prefeitura de Talíria Petrone (PSOL – 50). Ex-vereadora da cidade e atual deputada federal, Talíria representa um projeto de cidade que coloca no centro as necessidades das mulheres, das favelas e periferias e da maioria trabalhadora. É fundamental levá-la ao segundo turno e à vitória.
Para a Câmara, Niterói tem a possibilidade de eleger o primeiro mandato coletivo de sua história, por meio da Coletiva Feminista do PSOL (50.111). Esse formato de mandato questiona a lógica individualista dos parlamentos e possibilita uma construção mais democrática da política. Os exemplos de sucesso já se espalham pelo país, como mostram os casos das Câmaras de Belém e São Paulo, além da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Também em Niterói, essa política coletiva e democrática estará a serviço de um programa feminista, antirracista e ecossocialista. Nesse sentido, algumas das principais propostas da Coletiva Feminista são: garantir abrigos específicos para as mulheres vítimas de violência; criar um Sistema Municipal de Cuidado (com rede integrada de restaurantes públicos e mercados populares, com alimentos orgânicos, além de lavanderias populares); ampliar a proteção aos parques e áreas verdes, com a revogação da lei urbanística 3.905/2024; e proteger aos educadores que implementem a educação antirracista.
Mulheres de todas as lutas
Historicamente, as mulheres têm ocupado um papel de destaque em todas as lutas pela melhoria da vida cotidiana nas cidades. Desde o EleNão, as mulheres também são a vanguarda da luta contra a extrema-direita no país. Com a Coletiva Feminista não é diferente. Kênia Miranda, Dani Sampaio, Michelly Santiago, Joseane Peçanha e Genilce Lotfi são mulheres com longas trajetórias nas lutas de Niterói e do Brasil. Lutas em defesa das mulheres, lutas antirracistas, lutas ambientais, lutas por educação e saúde públicas de qualidade e lutas pela democratização da cultura.
É com os pés nessas lutas e os braços dados às mulheres, às/aos negras/os, à população LGBTQIA+ e à maioria trabalhadora que a Coletiva Feminista vai ocupar as ruas e a Câmara de Niterói! Vamos juntas/os eleger cinco feministas com um voto!
Conheça e apoie a Coletiva Feminista de Niterói
Para saber mais sobre o funcionamento de um mandato coletivo e para conhecer todas as propostas da Coletiva Feminista, acesse o Instagram @coletivafeministaniteroi ou mande um oi no zap: (21) 97192-1587. Para contribuir financeiramente com qualquer valor para a campanha, acesse a vaquinha: https://doa.la/coletiva-feminista-de-niteroi-psol-vereador.