No Radar Feminista desta semana falamos sobre o Congresso Nacional que aproveitou a necessidade do auxílio emergencial para prejudicar mais ainda trabalhadores e trabalhadoras do serviço público, com a aprovação da PEC Emergencial. O valor do auxílio emergencial é irrisório, por poucos meses e para um contingente bem menor de pessoas. Em contrapartida, estão proibidos os concursos e o salário do funcionalismo público foi congelado por 15 anos, dentre outras medidas fiscais que prejudicam mais a sociedade.
Na semana passada foram definidas as presidências das comissões da Câmara dos Deputados, onde tramitam projetos importantes os sobre os direitos das mulheres. E, como já alertamos, o cenario é tenebroso. Um triste exemplo é Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que ficou sob a presidência da deputada Bia Kicis (PSL/DF). A boa notícia é que o nome de Carla Zambelli para a Comissão da Mulher não vingou e quem assumiu foi Elcione Barbalho (MDB-PA).
Muitos projetos relacionados à violência contra as mulheres podem entrar na pauta em regime de urgência na Câmara, alguns deles são problemáticos e focam no aumento da punição. Já tivemos uma lista significativa de propostas aprovadas no Senado na semana passada.