Nunca se pensou que um tema tão complexo como o aborto chegasse a fazer parte da agenda de políticos oportunistas de extrema direita e até de juízes machos
Manifestações ocorreram em diversas cidades e pediram queda do projeto que equipara interrupção da gravidez a homicídio
Grupo formado por sacerdotes católicos emitiu nota se posicionando contra o PL dos estupradores
Se aprovado, o projeto de lei vai punir, em sua grande maioria, crianças e adolescentes que descobrem a gravidez tardiamente até pela situação de vulnerabilidade que vivem.
Deputada critica em entrevista o Projeto de Lei 1904/24 e destaca as consequências negativas para as mulheres mais vulneráveis. Assista na TV 247
Após forte reação contrária da opinião pública, mídia e representantes de direitos humanos, o projeto de lei foi colocado em banho-maria. Leia também a análise da enquete da Câmara dos Deputados na avaliação da profa. Maria Aparecida Azevedo Abreu
Em casos de estupros contra crianças e adolescentes, cerca de 50% dos agressores pertencem ao círculo de convívio familiar da vítima
Em 24 segundos, o PL que pune, como assassinas, as vítimas do crime hediondo do estupro, as grávidas em risco de morrer, ou sem chance de dar à luz um bebê capaz de sobreviver foi aprovado em votação simbólica. Uma saída covarde para contemplar acordos políticos ou apenas se livrar da pecha de “abortista” nas redes sociais, movidas pelo ódio, em ano eleitoral.
A realidade de quem tem direito e precisa abortar no Brasil já é bastante difícil.
O debate sobre o PL 1904/24 revela a fragilidade dos direitos das mulheres diante de crises políticas e sociais
Infelizmente o poder no mundo católico institucional e em outros espaços se mantem a partir do medo dos corpos femininos justificada a partir de uma abstração masculina de Deus
Enfermeiros e médicos da unidade hospitalar são alvos de pressão contínua do pai, dos advogados e de grupo religioso contrário ao aborto. Para ampliar o impacto da manifestação, o grupo planeja, também, um tuítaço no X (ex-Twitter), a partir das 10h, com as seguintes tags: #SalvemaMeninaDeGoiás e #CriançaNãoÉMãe.
O Brasil assistiu, nas últimas semanas, a uma poderosa demonstração de força e unidade das mulheres em defesa dos seus direitos.
A cantora se manifestou contra o PL nº 1.904/2024, que propõe penas severas para mulheres que realizarem abortos após 22 semanas de gestação
Presidente da Câmara dos Deputados prometeu uma "comissão representativa" com "todas as forças políticas, sociais" para debater o tema. TODO CUIDADO É POUCO quando se trata da extrema-direita!
Ato em frente ao CREMESP lembrou que profissionais de saúde estão sendo perseguidos por atenderem meninas e mulheres vítimas de violência sexual
É o que mostra o Atlas da Violência, com base em registros do SUS de 2022 — quando mais de 144 mil mulheres foram atacadas
Proposta que equipara aborto ao crime de homicídio tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados
CIVICUS discute o direito ao aborto no Brasil com Guacira Oliveira, diretora colegiada do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA)
CIVICUS discusses abortion rights in Brazil with Guacira Oliveira, director of the Feminist Centre for Studies and Advice (CFEMEA). CFEMEA is an anti-racist feminist organisation that defends women’s rights, collective care and self-care and monitors developments in Brazil’s National Congress.
As principais afetadas por essa proposta legislativa são as meninas, as meninas jovens, crianças, do Brasil, que são a maioria que recorrem ao aborto legal em gestações acima de 22 semanas.
'É inequívoca a urgência e a gravidade do caso', escreveu o Corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão.
O hospital de referência no estado encerrou a realização do procedimento em dezembro do ano passado
Levantamento é da ONG Cfemea, que vê busca de novas estratégias por parte de parlamentares reacionários
O Brasil é reconhecidamente um país machista e desigual. As desigualdades de gênero e raça são visíveis e notáveis.
Crianças e adolescentes são as principais vítimas de estupradores. Essa é uma aterradora realidade que se mantém no país. Os algozes são pessoas conhecidas e da confiança das vítimas — em geral, familiares e parentes
A mulher brasileira que faz aborto tem religião. Ela é católica, evangélica…Porque ela é uma mulher comum. A diferença é que a mulher mais impactada pela criminalização é a mais vulnerável. Ela é negra, jovem e pobre.
A filósofa Marcia Tiburi traz reflexões que desmascaram as motivações do PL 1904/2024, que busca equiparar aborto ao crime de homicídio, mesmo nos casos legalizados.
Projeto que criminaliza aborto acima de 22 semanas de gestação, inclusive em caso de estupro, pode ser votado hoje (11)
O PL 1.904/2024 equipara o aborto, realizado por meninas e mulheres estupradas, ao crime de homicídio. O projeto de lei “ignora a epidemia da violência de gênero e rifa a saúde de meninas e mulheres, em especial periféricas”, analisa a doutora em direito
A Rede Feminista de Saúde vem ao público divulgar os resultados do seu mais recente estudo, intitulado “Estudo meninas mães 2023: atualização da análise de dados do SINASC/DATASUS 2021 para o estudo original da década 2010-2019”.
Rede de Mulheres Negras da Bahia, Campanha Parem de nos Matar, mobilizam Salvador (BA) neste 2 de julho, a partir das 8h
A onda de retrocessos legislativos segue atingindo nossos corpos, nossas vidas.
Os abusos ocorreriam desde 2017, quando a vítima tinha 6 anos. O agressor foi preso preventivamente e se for condenado pode pegar de 12 a 25 anos de prisão pelo estupro de vulnerável
'Uma luta contra o tempo' - Neste momento, uma menina de 13 anos, grávida após um estupro, está sendo impedida pela justiça de Goiás de realizar um aborto legal e seguro. A demora já fez com que a menina cogitasse fazer o aborto por conta própria, colocando sua vida em risco.
A jurista e vereadora carioca analisa o cenário na perspectiva do “PL do estupro” e fala sobre a ação que moveu no STF que visa descriminalizar o aborto até a 12ª semana
Quaest: foram coletadas 1,1 milhão de menções sobre o tema nas redes sociais X, Facebook e Instagram entre os dias 12 e 14 de junho.
MILITANTES, ORGANIZAÇÕES FEMINISTAS E PARLAMENTARES ESTARÃO EM BRASÍLIA E REGIÃO AMANHÃ, DIA 12/11!⚠️
Adolescente busca o direito de interromper a gestação após o pai dela e a Justiça a proibirem de fazer o procedimento. Cerca de 20 pessoas, incluindo a reitora Angelita Lima, reuniram-se na UFG para o ato.
A proposta legislativa ignora completamente a realidade das crianças e mulheres que enfrentam situações de estupro e que têm o direito de não serem submetidas a uma nova violência, sendo obrigadas a gestar e parir. Embora a prática de relações sexuais ou atos libidinosos com menores de 14 anos configure estupro de vulnerável independentemente do consentimento da vítima, dados do Sistema Único de Saúde demonstram que 12 mil meninas de 8 a 14 anos estavam grávidas em 2023.
Neste momento os movimentos sociais, em especial os movimentos feministas estão lutando para manter um direito básico para as mulheres.
Abusos começaram no início deste ano após a morte da mãe da criança. Polícia também investiga o crime de maus-tratos.
As violências de gênero e raça representam uma realidade trágica para mulheres e meninas negras
Letícia Ueda Valle fala sobre como proposta pode prejudicar a infância, punindo crianças após abuso
Aprovação do requerimento de urgência do Projeto de Lei 1904/2024 é injustificável e revela fragilidades da democracia em garantir direitos das mulheres.
Não há como se falar do PL 1.904/2024 sem o recorte racial. Caso seja aprovado, serão as mulheres negras as que mais vão responder com penas que podem chegar a 20 anos
Coordenadora da Bancada Feminina na Câmara pede debate cuidadoso sobre o PL 1904.
Cerca de 25 mil meninas de 14 anos são mães anualmente no Brasil, segundo o levantamento Aborto no Brasil
De nossa parte, a resposta à desinformação tem sido uma intensa cobertura do tema com análises, sobretudo, de mulheres
Proposta equipara aborto realizado depois da 22ª semana de gestação ao crime de homicídio. Para Clara Wardi, do Cfemea, meninas que sofreram estupros serão principais prejudicadas
A gravidez na adolescência tem sido objeto de debate, de investigação e de políticas públicas no Brasil em razão de seus altos índices. Tema foi discutido em seminário realizado no HU-UFMA/Ebserh na última semana
Estamos diante de mais um ato de ódio às mulheres que passam por via legal e institucionalizada.
Cida Gonçalves declara que a sociedade não pode aceitar que “o pouco de direitos para meninas e mulheres” seja destruído
Polícia Civil de Goiás - PCGO cumpriu mandado de prisão temporária contra homem acusado de estuprar a filha, de 14 anos, na cidade de Luziânia, no Entorno do DF
Em entrevista exclusiva ao jornal Correio Braziliense, a deputada federal acredita que a pauta veio à tona por negociação de Lira com a bancada evangélica do Congresso
Medida deve dirimir polêmica sobre resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que limita o aborto legal
407 adolescentes de 10 a 19 anos morreram entre 2018 e 2023, segundo dados do SUS. Destas, 17 tinham menos de 14 anos – ou seja, deveriam ter tido acesso ao aborto legal.