Quase lá: Conselho arquiva ação contra Kokay por chamar Zé Trovão de assassino

Conselho arquiva ação contra Kokay por chamar Zé Trovão de assassino

Deputada federal pelo DF foi alvo de representação por quebra de decoro parlamentar após chamar o deputado do PL de assassino

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Igo Estrela/Metrópoles
Erika Kokay - Metrópoles

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados votou, nesta terça-feira (12/9), pelo arquivamento da representação por quebra de decoro contra a deputadas federal Erika Kokay (PT-DF). A ação foi movida pelo PL em junho deste ano, após ela e outras deputadas do PT e PSol ofenderem o deputado Zé Trovão (PL-SC) e outros parlamentares de oposição que votaram a favor do marco temporal. Elas o chamaram de “assassino” e falaram que a medida poderá representar “genocídio” da população indígena.

Cada deputada recebeu uma representação individual. A de Erika Kokay foi votada nesta terça no conselho.

O conselho sorteou três relatores para cada ação. No caso de Kokay, o trio foi formado Acácio Favacho (MDB-AP), Bruno Ganem (Podemos-SP) e Ricardo Ayres (Republicanos-RR). Os relatores votaram pelo arquivamento da ação. “Esse processo carregava uma profunda violência política de gênero. Nunca vão nos calar”, desabafou Kokay

O voto foi acompanhado por nove outros deputados. Quatro parlamentares foram contrários e não houve nenhum abstenção. Com isso, a ação foi arquivada.

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Relembre o caso

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados admitiu representações por quebra de decoro contra as deputadas federais Erika Kokay (PT-DF), Célia Xakriabá (Psol-MG), Sâmia Bomfim (Psol-SP), Talíria Petrone (Psol-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Fernanda Melchionna (Psol-RS) e Juliana Cardoso (PT-SP). Caso sejam condenadas, as parlamentares correm o risco de perder o mandato.

As parlamentares foram acusadas pelo PL por quebra de decoro na votação do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Os processos são individuais. O conselho sorteou três relatores para cada ação. No caso de Kokay, o trio é formado Acácio Favacho (MDB-AP), Bruno Ganem (Podemos-SP) e Ricardo Ayres (Republicanos-RR).

Conforme noticiado pelo colunista Igor Gadelha, na acusação, o PL alega que, durante a votação de urgência do marco, as deputadas começaram a gritar contra deputados de oposição, especialmente Zé Trovão (PL-SC), autor do requerimento de urgência, chamando-os de “assassinos”.

 
 
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