Quase lá: Ministério dos Direitos Humanos não gastou um real com políticas LGBT

Ministério dos Direitos Humanos não gastou um real com políticas LGBT

Única despesa reservada seria de uma emenda parlamentar, que foi ignorada; Damares Alves comandou a pasta até abril e fez sucessora

 

Eduardo Barretto na Coluna de Guilherme Amado - Jornal Metrópoles

Damares Alves e Cristiane Britto
Reprodução
 
 

Ministério dos Direitos Humanos não gastou um real sequer em políticas públicas para a população LGBT neste ano. A única despesa reservada no orçamento com esse destino seria de uma emenda parlamentar, mas a pasta não usou o dinheiro.

Em 2022, o ministério só reservou uma despesa de R$ 500 mil em políticas para a população LGBT. Era o valor de uma emenda parlamentar feita pela deputada Fernanda Melchionna, do PSol do Rio Grande do Sul. A verba iria para o Fórum ONG Aids RS, que daria acesso a políticas de assistência social para pessoas LGBTs e pessoas em tratamento contra a Aids. O recurso foi ignorado.

A execução de dinheiro público na Secretaria de Igualdade Racial efetivamente aconteceu, mas foi baixa: R$ 348 mil gastos dos R$ 1,6 milhão previsto, apenas 22%. Até despesas do próprio ministérios não tiveram qualquer gasto, a exemplo dos R$ 304,2 mil planejados para a Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão (Fapex) que geraria emprego para mulheres negras e quilombolas.

Até abril, o Ministério dos Direitos Humanos era comandado por Damares Alves, senadora eleita pelo Distrito Federal. Sua sucessora é Cristiane Brito, cuja empresa recebeu R$ 250 mil da campanha de Damares por meio do Fundo Eleitoral, como mostrou a coluna.

fonte: https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/ministerio-dos-direitos-humanos-nao-gastou-um-real-com-politicas-lgbt

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