Quase lá: Bem viver para a militância feminista: metodologias e experiências de autocuidado e cuidado entre mulheres ativistas

 

 
Publicado: 2016
 

Bem viver para a militância feminista reúne a experiência que o CFEMEA vem acumulando, desde 2015, sobre autocuidado e cuidado entre mulheres ativistas. O tema tem sido estratégico tanto para aprofundar a resistência à ofensiva conservadora e antidireitos, como também para dar maior complexidade à perspectiva de transformação social de longo prazo.

A publicação traz ainda relatos de mulheres sobre como o autocuidado e o cuidado entre ativistas têm transformado sua experiência de militância política.

 
Publicado: 2016
 

Bem viver para a militância feminista – Metodologias e experiências de autocuidado e cuidado entre mulheres ativistas é uma iniciativa do CFEMEA, orientada pelo seu objetivo programático de garantir a sustentabilidade do ativismo das mulheres.

Reafirmamos: bebemos nas fontes da práxis feminista e de outras iniciativas do campo compromissado com a despatriarcalização, desracialização, decolonização e transformação social.

Para nós, o pessoal é político. Partimos desse fundamento feminista, na certeza de que a separação entre essas duas esferas só interessa ao poder patriarcal. Rejeitamos o individualismo e, ademais, reconhecemos que a dimensão pessoal da vida se sustenta em vínculos, em relações, em coletivos.

Por isso mesmo, as experiências que estivemos realizando e vamos apresentar nesta publicação resgatam e se apropriam de (i) alguns elementos dos grupos de autorreflexão, que inauguraram a onda feminista dos anos 1960; (ii) da Terapia Comunitária Integrativa (criada nos anos 1980), (iii) da metodologia da Roda de Mulheres (desenvolvida pela Arcana, em 2004), e (iv) da práxis educativa que alicerça metodologicamente a Universidade Livre Feminista.

Do nosso trabalho vivencial e reflexivo sobre esse amálgama, criamos a metodologia do autocuidado e cuidado entre ativistas, sobre o que esta publicação trata.

Acreditamos que o diálogo e a experiência entre as mulheres ativistas geram processos reflexivos, de autoconscientização e autotransformação, assim como a articulação e ampliação de redes movimentistas, indispensáveis ao fortalecimento de ações transformadoras da realidade.


...