O baixíssimo percentual de representação parlamentar de mulheres assusta e intriga, ainda mais considerando que o país é governado por uma Presidenta da República e que mais de 25% da Esplanada está sob a liderança de ministras.
Contudo, o dado não é novidade para quem acompanha, ainda que superficialmente, os resultados das eleições no país. A sub-representação política das mulheres é problema amplamente conhecido pelos poderes instituídos, por parlamentares e demais tomador@s de decisões, estudios@s, militantes e comunicador@s, apesar de ser um aspecto pouquíssimo enfrentado nos debates públicos sobre a Reforma Política ao longo dos últimos anos.
O que apresentaremos aqui, portanto, é uma espécie de linha do tempo na qual situaremos a evolução do desempenho das mulheres em pleitos diversos, analisando o impacto da lei de cotas nestas trajetórias. Paralelamente, resgataremos a construção de um projeto coletivo e radicalmente democrático de reforma política. Nosso intuito é informar a sociedade como um todo, de forma sucinta e completa, da situação de marginalização das mulheres nos espaços onde são tomadas as grandes decisões que afetam cotidianamente a vida de cada um/a de nós.
Esperamos que, após ler esta publicação, @ leitor/a compreenda quais são as principais causas do afastamento feminino destas esferas, os possíveis remédios para este problema, as bandeiras mais caras ao feminismo no âmbito da reforma política e os posicionamentos dos diversos agentes políticos em relação a elas.
Esperamos também que você tome parte desta frente de luta e contribua para construir um sistema político realmente democrático e igualitário.
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