Quase lá: Injustiça fiscal

É muita injusta a forma como são gastos os recursos públicos no Brasil. Tanta injustiça deixou indignad@s @s participantes do Seminário do Fórum Brasil do Orçamento, quando Maria Lúcia Fatorelli, do movimento pela Auditoria Cidadã da Dívida, apresentou o gráfico 1. Dê uma olhada e você vai entender por que... Viu essa linha azulzinha que vai até o alto do gráfico? Ela demonstra que a despesa que mais cresce no Brasil é com os Juros e Amortizações da Dívida Pública. São 380 bilhões por ano, um bilhão por dia, que saem do orçamento público para pagar os rentistas, os banqueiros.. Lá embaixo, por último, está o gasto com educação. Juntinho dele, o gasto com saúde pública. Eh... se a prioridade fosse pagar a dívida social com o povo, ao invés da dívida fiscal com os banqueiros, certamente viveríamos tod@s com dignidade, porque no Brasil dinheiro não falta . O que falta é prioridade para colocar os recursos públicos para garantir os direitos de tod@s.

Se você achou muito grave a situação, se prepare, porque a injustiça é maior ainda quando a gente descobre como é feita a arrecadação dos tributos. O economista Roberto Piscitelli, que também estava no debate promovido pelo FBO, falou da injustiça fiscal. Olha só o que ele disse: no Brasil, quem ganha até R$1020 (2 salários mínimos) paga a metade do que ganha em impostos direto e indireto. Mas quem tem rendimentos acima R$15.300 (30 salários mínimos) paga 20% de imposto. É, como se costuma dizer, um Robin Hood às avessas, tira dos pobres para dar aos ricos. Enfim, como alertou Piscitelli, Reforma Tributária é um assunto da maior importância para quem está lutando por direitos, por Justiça e Igualdade nesse nosso país.


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